Entre os Lukumi, Olokún é o Orixá dos oceanos, donde toda vida se originou, e o zelador das suas riquezas e mistérios. Como o oceano, que oculta incontáveis mistérios, esta divindade é considerada um dos mais desconcertantes Orixás do panteão Lukumi. Uma lenda do odu Irossun - o principal odu do dilogun em que Olokún se manifesta – enuncia que “ninguém sabe o que descansa no fundo do mar”. Por extensão, nenhum ser humano poderá alguma vez compreender verdadeiramente a magnitude e a força vigorosa desta misteriosa divindade.
Não há consenso quanto ao sexo de Olokún. Em algumas áreas da África Ocidental, Olokún é considerado masculino, ao passo que em outras é feminino. Para muitos, Olokún é descrito como um rei num palácio subaquático e com muitas esposas. Várias qualidades de Iemanjá e de Oxum são consideradas mulheres de Olokún.
Hoje em dia, tanto os Babalawós, quanto os Babalorixás e Yalorixás letrados, expostos à recente e massiva disponibilidade de literatura de antropólogos e outros estudiosos da cultura Ioruba, insistem em que Olokún é masculino. Alguns Babalorixás e Yalorixás insistem em que Olokún é assexuado, hermafrodita ou andrógino. Não obstante, as linhagens cubanas onde as principais tradições a respeito de Olokún se originaram, sustentam obstinadamente que este Orixá é feminino. Esta controvérsia também se reflecte nos cantos para Olokún e nos rituais associados com sua consagração.
A despeito da caridade geral e da boa natureza de Olokún, este Orixá é uma força a ser temida quando contrariada. Um grande número de lendas refere a ira de Olokún.
Num destes mitos, narrado no odu Ejiogbé Odi, descreve-se a insatisfação deste Orixá com a maneira em que Olorum distribuiu os domínios entre os Orixás. O argumento era que, desde que foi consignado a Olokún governar sobre os oceanos, e estes formam a maior parte do planeta, Olokún era mais poderoso que Olorum e assim era o Ser Supremo. Para demonstrá-lo, os oceanos começaram a criar ondas irrefreáveis e gigantescas que tratavam de afogar a Terra e seus habitantes.
Olokún
ninguém sabe o que
descansa no fundo do mar
Seu nome vem do ioruba Olokun : Olo: proprietário – Okun: Mar.
É o Orixá dos oceanos, donde toda vida se originou, e o zelador
das suas riquezas e mistérios.
Babá Olokún é um Orixá
que governa as profundezas dos oceanos, designado por Olorun para manter o equilíbrio com a terra.
Uma das maiores forças da natureza, essa energia é desconhecida
pelo Homem.
Como o oceano, que oculta incontáveis mistérios, quase que
impossível haver consenso sobre essa divindade, que considero polêmica tanto como Oxumarê, Logunedé.
Não há consenso quanto ao sexo de Olokún.
Em algumas áreas da África Ocidental, Olokún
é considerado masculino, ao passo que em outras é feminino.
Para a
maioria das linhagens ortodoxas cubanas
onde as principais tradições a respeito de Olokún se
originaram, garantem que este Orixá é feminino, dentre alguns elementos de
sustentabilidade da teoria seria o fato que Olokún
seria mãe de Iemanjá.
Para muitos, Olokún é descrito como um
rei num palácio subaquático e com muitas esposas dentre elas varias qualidades de
Iemanjá e de Oxum, que são consideradas mulheres de Olokún.
Alguns insistem em que Olokún é
assexuado, hermafrodita ou andrógino.
A dúvida persiste ao longo do tempo e seus orikis,
cantigas e nas lendas, a controvérsia permanece.
Olokún é um Orixá com força a ser temida quando contrariada.
Na realidade, nenhum ser humano poderá compreender
verdadeiramente a magnitude e a força vigorosa desta misteriosa divindade.
Na minha concepção Olokún é o Orixá
andrógino, metade homem e metade peixe, de caráter compulsivo, misterioso e
violento e, em
grande parte dos escritos antropológicos ele seja descrito mesmo, como um deus
masculino.
Ha indícios de Olokún ser cultuado
como uma mãe divina em algumas partes da região iorubá, na África
ocidental.
Contudo, todas as evidências apontam para o sexo masculino dessa
divindade.
Tendo a capacidade de transformar.
É assustador quando irritado. Na natureza é simbolizado pelo mar
profundo e é o verdadeiro dono das profundezas do desconhecido.
Representa os segredos do fundo do mar, como ninguém sabe o que
está no fundo do mar, apenas
Olokún tem o domínio.
Também representa a
riqueza do fundo do mar e da saúde.
Olokún é um dos Orixás mais perigosos e
poderosos do culto aos Orixás.
Pela falta de conhecimento real, não há fundamento litúrgico
sobre esse Orixá nem tão pouco inicia-se pessoas para
Babá Olokún,
porém fazemos oferendas a ele .
Alguns o fazem através de Iemanjá e de Oxun.
É homenageada durante a Festa de Iemanjá.
As oferendas para Olokún são levadas
ao oceano.
Quando o oceano não estiver à disposição então o lago, o rio ou
o canal poderão substituí-lo, por ser Olokún por
extensão, também Orixá de todas as águas.
Trabalha em estreita colaboração com Oia,
divindade dos ventos e Egungun coletivo dos espíritos ancestrais
para anunciar o caminho para aqueles que passam para ancestralidade, uma vez
que desempenha um papel crítico no Iku, morte e na
transição dos seres humanos e espíritos entre essas duas existências.
Olokún também significa insondável
sabedoria. Isto é, o instinto permanente de que sempre há algo que vale a pena
conhecer, talvez mais do que pode ser aprendido, especialmente nas ciências
espirituais que a maioria das pessoas passam a vida
inteira pensando e buscando respostas. Ele também rege a riqueza material,
psíquica, habilidades, sonhos, meditação, saúde mental, e realiza curas
simplesmente a base de água.
Olokun também é um Orixá muito conhecido
por ajudar mulheres que desejam filhos e tem dificuldades.
Ele também é adorado por aqueles que buscam a ascensão política
e social, razão pela qual os chefes de Estado, membros da realeza, empresários
e socialites do mundo africano que muitas vezes se voltam para Olokún, não só para proteger a sua reputação, mas
impulsioná-los ainda mais entre as fileiras de seus pares.
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